
VILA NOVA
DE GAIA
Por uma via de sustentabilidade
Iniciado em 2018, o projeto da Pegada Ecológica decorre ao longo de três anos. Tal iniciativa agrega seis Municípios Portugueses – Vila Nova de Gaia, Almada, Bragança, Castelo Branco, Guimarães e Lagoa – que estabeleceram uma parceria com a Universidade de Aveiro, a Associação ZERO e a Global Footprint Network.
Não houve qualquer hesitação quando se colocou em cima da mesa a hipótese de Vila Nova de Gaia aderir a este projeto. Os desafios do presente questionam a conduta de todos, autarcas e cidadãos, face a um futuro que deve ser garantido com vista à obtenção de uma maior qualidade de vida que, aliás, toda a população deseja e merece.
Nesse sentido, este projeto é uma importante ferramenta de avaliação e monitorização local e nacional, a fim de atenuar riscos e obter uma melhor adaptação às alterações climáticas supervenientes, numa vertente de sustentabilidade global. O cálculo progressivo desta pegada, com todos os alertas e medidas daí derivadas, virá a oferecer um roteiro equilibrado para uma comunidade que se está a tentar tornar ambientalmente mais consciente, saudável, economicamente próspera e equitativa.
É nessa medida que estamos envolvidos no projeto Pegada Ecológica, acompanhando e participando nos resultados com empenho e especial atenção.
Valentim Miranda
Vereador do Pelouro de Ambiente Urbano e Espaço Público
da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Os desafios da sustentabilidade
Há cinco anos iniciámos um ciclo assente em critérios de gestão rigorosa, que se traduziram em dois conceitos basilares: investimento inteligente e desenvolvimento sustentável. O Município de Gaia, consciente das suas responsabilidades e da importância do seu exemplo, assumiu a necessidade de criar um consistente quadro concetual que balize as suas ações. Daí que, quando nos convidaram para participar num projeto que, pela primeira vez, olha para a pegada ecológica ao mesmo tempo que se calcula a biocapacidade dos municípios, a nossa resposta foi assertiva. Disponibilizando métricas sobre o consumo e a disponibilidade de recursos naturais, esta ferramenta assume-se como fundamental para orientar uma tomada de decisão consciente e informada. Temos o dever de proporcionar uma vida próspera aos nossos cidadãos e esta informação quantificada e detalhada é crucial para delinear metas e objetivos para o futuro e compreender melhor os problemas ambientais do território.
Seguindo o nosso exemplo e o de outros cinco municípios (Almada, Bragança, Castelo Branco, Lagoa e Guimarães), aproveito para deixar um repto a outras cidades: juntem-se a este projeto. Conheçam melhor as vossas limitações, os vossos territórios e deem o vosso contributo inegavelmente fundamental para a construção de uma imagem mais completa da pegada ecológica.
Eduardo Vítor Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia







